"Um homem tem de estar disposto a mudar uma série de coisas, algumas delas nada fáceis. Tem de estar disposto a mudar aquilo que é. E até a mudar aquilo que ama."
Lembra-me as mazurcas de Chopin, as linhas de continuidade, após os silêncios, os ensaios de luz sobre a precariedade dos tempos para a alegria de uma simplicidade redentora. Os tempos do quotidiano, na aventura de recomeçar sempre com a esperança que o sorriso nos embale para uma respiração que nos conceda os momentos e os encontros que tanto amamos.
Sobre esse dia e esse tempo em que as tuas mãos, a tua pele rosada de emoção me beijou os dias. Desses gestos de delicadeza e de um olhar suave como a brisa, maior que as rosas, desse encontro com que maravilhamos os dias.
Nocturnos responde com a fragilidade das palavras à criação dos momentos fugazes que nos passam pelos olhos, e que tentamos resguardar, sentindo os acordes da música e do amor, capazes de nos dar sempre uma porta de possibilidades. A construção daquilo que o real e os outros nos fazem descobrir, que não tínhamos visto ou que estava simplesmente aprisionado.
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